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O Banco Central do Brasil (BC) vendeu US$ 2 bilhões em um leilão de linha nesta quarta-feira (31), na segunda intervenção cambial da gestão do novo presidente da autarquia, Gabriel Galípolo. A operação, realizada das 10h20 às 10h25 AM, teve como taxa de corte 5,401%, com compromisso de recompra em 5 de janeiro de 2026.

 

A venda foi baseada na taxa de câmbio da Ptax das 10h AM, que registrava R$ 5,8458 por dólar.

 

Objetivo da operação

 

O leilão busca rolar uma operação de linha anterior, realizada em 12 de dezembro, quando o BC vendeu outros US$ 2 bilhões com compromisso de recompra em 4 de fevereiro de 2025. Com essa intervenção, o BC garante liquidez ao mercado, evitando volatilidade excessiva e pressões sobre a cotação do dólar em um dia de grande expectativa.

 

Fatores que influenciam o câmbio hoje

 

O mercado cambial segue atento a dois eventos de peso nesta quarta-feira:

 

  • Decisão do Federal Reserve (Fed) sobre a política monetária dos Estados Unidos, a ser anunciada à tarde.
  • Definição da taxa Selic pelo Copom, atualmente em 12,25% ao ano, com divulgação após o fechamento dos mercados.

 

Além do leilão de linha, o BC realizará um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional, visando a rolagem de vencimentos para 5 de março de 2025.

 

Histórico de intervenções

 

A primeira intervenção sob Gabriel Galípolo ocorreu em 20 de janeiro, quando o BC vendeu US$ 2 bilhões em dois leilões de linha, coincidindo com a posse do presidente dos EUA, Donald Trump.

 

Reação do mercado

 

Às 10h37 AM, o dólar à vista operava em queda de 0,18%, cotado a R$ 5,8584, mantendo o comportamento visto antes da realização do leilão.