Pix por aproximação será lançado em 28 de fevereiro, ampliando opções de pagamento

O dólar apresentou leve oscilação nesta quinta-feira (9), refletindo a cautela dos mercados globais enquanto investidores aguardam anúncios adicionais do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e decisões importantes de bancos centrais programadas para a próxima semana.

 

Às 9:37 AM, o dólar à vista subia 0,28%, cotado a R$ 5,9630 na venda. Na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento registrava alta de 0,24%, sendo negociado a R$ 5,9665.

 

Contraste com o movimento da véspera

 

O comportamento do dólar nesta sessão contrastou com as amplas perdas registradas na quarta-feira, quando a moeda caiu 1,41%, encerrando o dia a R$ 5,9463. Foi a menor cotação desde 27 de novembro de 2024. A correção foi impulsionada pela decepção do mercado com a ausência de medidas concretas sobre tarifas comerciais nos primeiros dias do governo Trump.

 

Marcio Riauba, chefe de operações da StoneX Banco de Câmbio, explicou:

“O movimento visto ontem não tem relação com novidades no cenário interno, mas sim com o desmonte das expectativas em relação ao presidente Donald Trump no que tange à questão das tarifas comerciais.”

 

Expectativa com Trump e dados dos EUA

 

Os mercados estão atentos à participação virtual de Trump no Fórum Econômico Mundial, em Davos, programada para as 1:00 PM, onde ele deve detalhar sua visão econômica para os próximos quatro anos. Além disso, investidores esperam os dados de pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA, que serão divulgados às 10:30 AM, buscando novos sinais sobre o mercado de trabalho.

 

O índice do dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,08%, cotado a 108,360.

 

Decisões de bancos centrais no radar

 

A próxima semana será marcada por decisões de importantes bancos centrais. O destaque fica para o Federal Reserve (Fed), que deve anunciar na quarta-feira a manutenção dos juros. Já o Banco Central Europeu (BCE), que se reúne na quinta-feira, poderá reduzir os custos dos empréstimos.

 

No Japão, o Banco do Japão realizará uma reunião na sexta-feira e pode anunciar um aumento nas taxas de juros, algo que está sendo amplamente esperado pelos mercados globais.

 

No cenário doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil também divulgará sua decisão na quarta-feira. A expectativa é de um aumento de 1 ponto percentual na Selic, que passará de 12,25% para 13,25%. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, já afirmou que mudanças na orientação de juros da instituição possuem uma “barra alta” para serem implementadas.