Haddad defende ações do BC e Tesouro contra especulação e foco fiscal do governo

O Bitcoin atingiu um marco histórico nesta quinta-feira, 21 de novembro de 2024, ao ultrapassar, pela primeira vez, a barreira simbólica de US$ 100 mil. Às 8h48 AM, a criptomoeda apresentava alta de 4,77%, sendo negociada a US$ 97.935 e alcançando a máxima de US$ 98.344 no início do dia.

 

Em novembro, o Bitcoin já registra uma valorização de 39,35%, e no acumulado de 2024, os ganhos alcançam expressivos 131,68%. O recente crescimento foi intensificado após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 6 de novembro. Desde a véspera da eleição, quando o ativo era cotado a US$ 69.373, a criptomoeda já subiu 41,17%.

 

De acordo com a Bloomberg, o presidente eleito está considerando a criação de um cargo exclusivo para supervisionar políticas relacionadas a criptomoedas. Essa posição, caso oficializada, seria a primeira desse tipo na Casa Branca. Além disso, Trump planeja destituir Gary Gensler, atual presidente da SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), frequentemente criticado por agentes do mercado cripto, e criar uma reserva estratégica nacional de Bitcoin, reforçando o otimismo do setor.

 

Atualmente, o mercado global de criptomoedas reúne mais de 9.800 ativos digitais. Segundo dados do CoinMap (outubro de 2024), moedas como Bitcoin, Ethereum (ETH) e Tether são aceitas em mais de 32.600 estabelecimentos ao redor do mundo. A tecnologia blockchain, utilizada por esses ativos, é reconhecida por sua alta segurança e transparência em transações financeiras.

 

Com o novo recorde do Bitcoin, investidores seguem atentos às perspectivas de um cenário regulatório mais amigável e à crescente adoção das criptomoedas como parte da economia global.