Na terça-feira, 19 de novembro, o peso argentino atingiu um marco histórico, superando pela primeira vez a marca de 1.000 pesos por dólar. A cotação fechou em 1.002,50 pesos por dólar, representando uma queda de 0,35% em relação ao dia anterior, após o feriado bancário de segunda-feira.
Essa desvalorização faz parte de uma estratégia controlada pelo Banco Central, que permite uma redução gradual de até 2% ao mês no valor da moeda. O objetivo é melhorar o equilíbrio das contas externas e aumentar a competitividade das exportações argentinas, em um cenário de inflação persistente.
Desde a posse de Javier Milei, em dezembro de 2023, o governo tem implementado políticas para fortalecer as reservas internacionais, acumulando US$ 20,237 bilhões. No entanto, o enfraquecimento do peso continua a pressionar o poder de compra da população e a economia interna.
A queda do peso reflete os desafios fiscais da Argentina, que busca estabilidade em meio à inflação crescente e a volatilidade econômica.